sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Primavera em dezembro
Lembra de mim dos teus sonhos antigos? Nós seremos muito amigos. Eu perdi a conta das primaveras que venho a te esperar. Todas as noites oro pela primavera, e quando ela chega, oro por dezembro. Faz muito tempo, mas eu lembro do dia em que outra vez iremos nos encontrar.
Amor, eu sei o que você é e isso não me assusta, é tão lindo... Eu te vejo voar, usando o céu como manto, tão puro. Pode parecer utopia, mas acredito ter um lugar seguro para nós. Todas as noites seguro o telefone com força, querendo ouvir tua voz.
Eu sei, é tão inocente ao arrancar meu coração, sem porquê e nem precisão, já que é teu. O verdadeiro amor é o que levamos conosco.
E você nunca mais me procurou, se bem que não há porque procurar o que nunca foi perdido.
Eu caminho com os pés descalços por aí, nos lugares que costumávamos ir. Eu sei meu amor, eu havia segurado a lua com muita força, mas agora pouca me resta, eu não tenho mais pressa.
Eu só preciso mais uma vez te ver, eu tenho mais três meses até acordar. E eu preciso te encontrar porque ninguém mais me fará feliz como você me faz. Tá vendo esse céu lindo que você usa para enfeitar a sua cabeça? Eu escrevi para você.
Eu escrevi para você como quem tece uma vida, cada ponto e vírgula em um azul profundo, pra mostrar que meu amor é maior que o mundo. Eu sei que vou te magoar e que você vai me fazer chorar, mas farei questão de não mexer em nada. Porque valeu a pena cada vírgula, pausa e até mesmo o ponto final. Porque no fim, o bem sempre vence o mal. E Deus escreve melhor. Você nunca estará só, estarei aqui até o dia em que acordar. Para sempre vou te esperar.
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